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Como ter uma presença online relevante e adequada no pós-quarentena

Mesmo depois da quarentena ter terminado, o COVID-19 continua a ameaçar a economia mundial. Podemos considerar que a quarentena foi um divisor de águas entre quem fazia negócios online ou offline, através de lojas físicas. E se havia dúvidas quanto à importância do comércio na internet, elas definitivamente acabaram.

A cada dia que passa, estar presente na internet é essencial. E a causa é simples: a mudança de comportamento das pessoas, que pesquisam mais, sendo minuciosas e exigentes em todos os canais. E o COVID-19 veio reforçar o fato de que é praticamente impossível, para qualquer tipo de negócio, ter uma existência apenas restrita ao ambiente offline.

Para uma presença relevante no ambiente web, onde marcas ou empresas possam ser facilmente encontradas pelos consumidores e potenciais clientes, devem-se usar as ferramentas disponíveis no mercado (pagas ou não). E aqui podemos falar, por exemplo, do Facebook Shops, que foi lançado no mês de maio com o objetivo de ajudar pequenas empresas e negócios a vender online através de uma parceria com o Shopify. O serviço será gratuito e será possível criar uma única loja online com acesso via Facebook ou Instagram.

O que é necessário para ter uma presença online relevante

É importante saber o que fazer para construir uma presença online relevante, de forma correta, no timing certo e com informações precisas.

Site/loja própria

Sem uma presença online, não há estratégias que, à partida, tenham resultados, quer sejam a médio ou longo prazo.

Boas posições nos mecanismos de busca

É fundamental saber trabalhar com SEO, para que seja possível aparecer na primeira página do Google, YouTube, Bing, Yahoo, etc. Desta forma, torna-se mais fácil não ficar prisioneiro do investimento em mídia paga.

Presença em Social Media

Como se viu, é inevitável e parte importante de uma estratégia de marketing digital. Segundo uma pesquisa da Marktest, em 2019 os portugueses já passavam, em média, 93 minutos por dia nas redes sociais, sendo que a maioria dos inquiridos dedicava ainda mais tempo nestas plataformas ao fim de semana. É fácil concluir que os números relativos a 2020 serão certamente muito maiores. Por outro lado, no Brasil, um estudo da NZN mostrou que, durante a quarentena, 49% dos inquiridos reavaliou seus gastos e 71% afirmaram que pretendiam aumentar o volume de compras online.

Estratégias de Marketing Digital

São cada vez mais uma imposição do mercado. É desta forma que se deve pensar quando se vai investir em um negócio online. Engajamento, notoriedade, ações para gerar conversão, blogs, monitorar resultados – as variáveis são muitas e a melhor estratégia será sempre a que for mais adequada ao seu negócio. Nem sempre o que funciona para algumas empresas será adequado a outras. Uma plataforma de e-commerce, por exemplo, tem custos de implementação e implantação incomportáveis para pequenos negócios. E vendo bem, existem mais opções para vender online, e que oferecem uma presença online sustentável com altas taxas de conversão.

No cenário atual, e considerando tudo o que aconteceu nos últimos meses, a melhor estratégia começa pela não precipitação. Este é o momento de dar prioridade ao que é mais importante no seu negócio. Em um contexto de aprendizagem contínua, um negócio online precisa de um plano de ação feito com rigor e conhecimento, orientado pelos quatro pilares do marketing digital (tráfego, conversão, relacionamento e métricas). Só depois devem ser estipuladas as regras que vão garantir uma presença online relevante, que traga certezas, respostas e resultados reais a esse período de indefinições, a todos os níveis, que estamos atravessando.

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Nuno Santos Remísio é atualmente Redator na Digital Manager Guru, plataforma de gestão de vendas online. Com mais de 15 anos de experiência em Publicidade e formação em Criatividade Publicitária, Marketing e Publicidade pela Restart, trabalhou, em Portugal e no Brasil, contas como a Betha Sistemas, Thomson Reuters, Procter & Gamble, GSK, Honda Automóveis, SEAT, Lactogal, Sogrape Vinhos, FNAC e CTT Correios de Portugal.

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